Florestas Fixadoras de Carbono

Estudo de Viabilidade


    Um estudo realizado pelo Ecoplan em conjunto com a Universidade Federal do Paraná comprova a viabilidade da implantação de florestas para a fixação de carbono na região Sul do Paraná. O trabalho, que foi financiado pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente, mostra que existem cerca 40 mil hectares de áreas elegíveis para projetos de fixação de carbono com base no Protocolo de Quioto. O levantamento foi realizado nas cidades paranaenses de General Carneiro e Bituruna.

    O plantio das florestas para a fixação de carbono seria financiado por interessados em comprar créditos de carbono. Este novo modelo de mercado foi proposto pelo Protocolo de Quioto e é chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Mesmo o protocolo ainda não estando em vigor, a venda destes créditos já está acontecendo em vários locais do mundo. Os créditos de carbono são papéis que representam a redução na emissão de gases poluentes, que contribuem para o efeito estufa, em especial dióxido de carbono.

    Os agricultores enquadrados para participar do projeto teriam de ter a terra e se prontificar a desenvolver o programa. O lucro maior do programa ocorre com a extração da madeira, que pode levar entre 15 e 25 anos – dependendo do tipo de cultura. Os créditos de carbono garantiriam assistência técnica em longo prazo.

    O programa traz grandes benefícios sociais, em termos de emprego e renda para a região, que é conhecida como o Cinturão da Fome – por ser uma das mais carentes do estado. O estudo mostra que o projeto geraria até 1.000 empregos diretos, 3 mil indiretos, beneficiando cercas de 4 mil famílias.


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